Menos usado que a colonoscopia, mas ainda sim um exame que tem sua importância dentro do diagnóstico do câncer colorretal.

 Na verdade, esse é um exame que contempla, majoritariamente, o estudo do reto, atingindo uma parte muito pequena do cólon: o  retossigmóide. Por isso, fazemos uso do mesmo quando sabemos que temos um tumor mais baixo, pelos sintomas – sangue vivo nas fezes; por alteração no toque retal; por espessamento do reto acusado em tomografia e etc.

 Tal exame cursa com preparo diferente e mais rápido, já que não precisamos esvaziar todo o intestino.

 Normalmente, recomenda-se dieta branda, mas sem grandes restrições. Além de comprimidos de laxantes a critério de quem realizará o exame um dia antes do exame. No dia, o paciente dá entrada no hospital ou clínica e lá, antes do exame, é submetido a uma lavagem intestinal para limpar o reto. Essa lavagem se faz por meio de introdução de enema local.

 O exame consiste em entrada de tubo flexível, com câmera na ponta do mesmo, pelo ânus até a região do sigmóide.

 Esse exame deveria, em minha opinião, ser sempre feito com sedação, mas pelo fato de ser feito muitas vezes em consultório, é frequentemente feito sem sedação, o que deixa os pacientes absolutamente desconfortáveis com o mesmo.