Um dos exames mais antigos e, por isso, muito utilizado pelos médicos no rastreio do câncer colorretal.

É solicitado tanto de rotina como para investigação de alguma queixa de paciente ou algum achado laboratorial, como anemia. E seu objetivo é identificar pequena quantidade de sangramento, que normalmente não é identificada  “a olho nu” pelo paciente. Este sangramento pode ser tanto decorrente de causas benignas como a presença de pólipos, ulceras e colites no trato gastro intestinal; como também pode rastrear um câncer de intestino ainda não identificado.

A maneira da coleta é a mesma de um exame parasitológico de fezes, com algumas diferenças. No parasitológico, colhemos as fezes, frequentemente, em uma amostragem, e na pesquisa de sangue oculto, as fezes são coletadas durante três dias consecutivos ou nas evacuações ao longo do mesmo dia.

A outra diferença está na dieta que é recomendada para colher a pesquisa de sangue oculto: evitar tomar remédios irritativos da mucosa gástrica como AAS e anti inflamatórios, suplementos alimentares, além de feijão, grão de bico, couve flor, beterraba, etc.

Outros cuidados para mulheres: somente colher após 3 dias da última data da menstruação; e para população geral: Não colher se estiver com algum tipo de sangramento nas mucosas oral ou nasal. Enfim, falando do resultado, podemos encontrar o positivo ou negativo. Diante de um negativo, o médico deve considerar fazer novamente o exame ou outro tipo, em casos da persistência da causa que o levou a solicitar o exame. Pode ser um falso negativo. Diante de um positivo, o médico, normalmente, evolui pedindo outros exames complementares, como a endoscopia alta e baixa.