É bastante comum, o paciente oncológico nos indagar sobre o PET-CT. “Não vamos pedir um PET ?” ou “eu posso fazer um PET ??” são frases ouvidas por nós, diariamente: por aqueles que estão chegando na 1º consulta ou por aqueles que já estão em tratamento. Então, vamos lá!!
De uma forma mais simples e direta, o PET é uma tomografia, mas que não faz uso de contraste iodado e sim de um radiofármaco, que abreviado, conhecemos como FDG. Áreas de intenso metabolismo, por exemplo, áreas de proliferação tumoral, captam esse radiofármaco, e a imagem tomográfica final acusa áreas iluminadas, demonstrando onde devemos investigar, ou dependendo do grau de captação, esclarece o que estávamos procurando. Basicamente, é isso!
E por que não pedimos, recorrentemente, o PET-CT para os pacientes com câncer colorretal ? Porque na maior parte dos casos, conseguimos avaliar o que queremos por imagens convencionais, como tomografia e ressonância magnética. Ao contrário, existem algumas doenças que devem ser acompanhadas com PET sempre, como melanoma, a maior parte dos cânceres de pulmão e linfomas, e etc.
No caso do câncer colorretal, evoluímos para o PET, quando o paciente está piorando, clinicamente, ou um marcador está subindo, e não identificamos nada novo nas imagens convencionais de controle; quando temos de acompanhar metástases linfonodais e/ou peritoniais que não aparecem nos outros exames; e finalmente, quando queremos avaliar o volume de doença em algum paciente que tenha proposta cirúrgica. Resumidamente, é para isso que o PET nos ajuda. E como ajuda!!