Diagnóstico
do câncer colorretal

Antes de pensarmos em exames de imagens, precisamos nos dedicar a uma anamnese bem colhida. A entrevista/conversa com o nosso paciente, pode responder a todas ou quase todas as perguntas chaves da nossa investigação.

Após, partimos para o exame físico a fim de sabermos se há algo a acrescentar.  Um toque retal pode revelar sangue em lesões mais baixas; a palpação abdominal pode nos falar sobre alguma massa; um ponto dolorido ou um fígado aumentado sugere alguma alteração específica no abdômen; a ausculta pode revelar algum peristaltismo aumentado; e por aí vai. Mas, lembrando que um exame físico sem alterações, não exclui o câncer que está sendo procurado.  

E finalmente, os exames! O primeiro exame e mais importante de todos consiste em uma videocolonoscopia, que se trata de uma endoscopia baixa, de entrada pelo ânus atingindo até íleo. É através dela, que encontraremos a lesão tumoral, que deverá ser biopsiada para podermos ter o que chamamos de histopatológico, ou biópsia mais, comumente conhecida. Há aqueles que não podem ou não querem fazer um exame invasivo, e por isso, podem ser submetidos a uma colonoscopia virtual, que apresenta seus prós e contras. Outro exame de escolha para lesões mais baixas, como no reto, é a retossigmóidoscopia, que também entra pelo ânus, mas consegue alcançar somente a região do cólon sigmóide. 

Atenção!! Toda víscera ôca deve ser sempre avaliada por dentro!!!

Auxiliam também na investigação: tomografia ou ressonância de abdome total, que pode identificar espessamentos no cólon e reto, além de massas, e caso já existam, metástases.

E não deixando de citar, há a pesquisa de sangue oculto nas fezes, que embora eu considere muito falha, há ainda àqueles que a solicitam.

OBS: Todos esses exames serão melhor esmiuçados ao longo de artigos no blog.

Dra Gabriela Passos

Oncologia Clínica