Essa não é uma palavra conhecida do linguajar geral, mas que muitos pacientes portadores de câncer colorretal se deparam. O termo “ostomia” deriva do grego “osto” boca e “tomia” abertura. Trata-se de um procedimento cirúrgico que objetiva comunicar uma determinada área interna do nosso organismo com o meio externo. No nosso caso, estamos falando de uma alternativa de comunicação do intestino com o meio externo.
Quando isso acontece no câncer colorretal, possivelmente estamos falando de alguma de duas situações distintas; na primeira delas – o paciente que tem câncer de localização retal muito baixa, ou seja, mais próximo do canal anal, tem indicação de ostomia definitiva pois o cirurgião para retirar o tumor daquela localização com margem suficiente, não consegue reconstruir o trânsito ali, e por isso ele fecha a saída do ânus, e realiza uma nova saída para a exteriorização das fezes pelo abdome.
Na outra situação, e mais frequentemente visto, o paciente com câncer colorretal, pode abrir os sintomas do câncer como pode evoluir, também, ao longo do tratamento, com parada de eliminação de fezes. Isso se chama obstrução intestinal; e ocorre ou pelo fato do tumor dentro do intestino estar obstruindo a passagem das fezes, ou por alguma alteração externa ao intestino estar comprimindo de fora para dentro a parede intestinal, também reproduzindo uma obstrução mecânica.